segunda-feira, 24 de março de 2014

Muçulmanos assassinam e crucificam um homem na Síria: "Julgamos as pessoas segundo a sharia"

Um homem foi assassinado no Sábado e depois crucificado, na Síria, em Raqqa, pelos homens do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isil). Já há algum tempo que a cidade foi transformada num califato islâmico e a todos os habitantes, muçulmanos e cristãos, foi imposta a sharia (lei islâmica).

MORTO E CRUCIFICADO. O homem foi acusado de ter derrubado e assassinado um muçulmano. Por isto, os milicianos dispararam na cabeça primeiro e, depois, prenderam-no a uma cruz de madeira, que foi posta numa praça da cidade, onde ficará até à manhã de terça-feira 25. Sobre a sua cabeça puseram um cartaz onde se lê: "Este criminoso matou e derrubou um homem muçulmano".

EM NOME DA SHARIA. A notícia foi dada por fontes locais à agência de informação curda, Ara news. O Isil avisou todos os cidadãos de não tirar o cadáver da cruz até terça de manhã. Antes de matá-lo, o Isil fez ler, diante dos presentes na praça, esta mensagem: "Julgamos as pessoas e punimos segundo a sharia, que nos guia na responsabilidade de preservar os genuínos ensinamentos dos islão."

"PROIBIDO USAR A CRUZ". Os muçulmanos, desde que tomaram Raqqa, depois de terem destruído igrejas e cruzes e rasgados Bíblias, impuseram regras precisas a toda a população: os cristãos, se não querem ser mortos e não se querem converter ao islão, devem oferecer ao emir 13 gramas de ouro puro (pouco mais de 400€), como tributo humilhante (tributo previsto no Corão, obrigatório a partir do séc. VII, a ser aplicado aos 'infiéis"; aqueles que não conseguirem pagar são obrigados a converter-se ao islão). Todas as mulheres são obrigadas a usar o véu integral. É proibido fumar, ouvir música e também "usar a cruz, ou outros símbolos ligados à Bíblia, nos mercados ou praças onde estão os muçulmanos". Leone Grotti in tempi.it



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