quarta-feira, 23 de abril de 2014

Irmã Raghida denuncia crucificação de cristãos na Síria

Combatentes muçulmanos na Síria estão a exigir que os cristãos se convertam ao Islão. Caso se neguem, são ameaçados de crucificação, como Jesus. Alguns cristãos recusaram-se a deixar de o ser e já foram crucificados pelos islamistas radicais. A denúncia foi feita nesta Sexta-Feira Santa pela irmã Raghida.

A religiosa síria dirigia a escola do patriarcado greco-católico de Damasco e hoje vive em França. Ela contou à Radio Vaticano que, “tanto nas cidades quanto nos povoados ocupados por extremistas armados, os cristãos são obrigados a converter-se ao Islão ou a morrer. Algumas vezes, pedem também um resgate para libertá-los”.

“Alguns deles sofrem o martírio de uma forma extremamente desumana, com uma terrível violência que não tem nome. Em Maalula foram crucificados dois jovens cristãos. Um deles foi crucificado diante do pai dele. Em Abra, uma cidade industrial da província de Damasco, houve casos semelhantes”.

Depois dos crimes, os militantes chegaram a cortar as cabeças dos cristãos assassinados e jogar futebol com elas. Mulheres grávidas os tiveram seus bébés arrancados do ventre e enforcados em árvores com os próprios cordões umbilicais, declarou ainda a Irmã Raghida.

Maalula, na periferia de Damasco, foi cenário de duros combates entre o exército e os rebeldes durante meses, até que as forças leais a Assad recuperassem o controle. Com 5000 habitantes, o povoado ainda fala e reza em aramaico, a língua de Jesus Cristo, transmitida de pais para filhos. Hoje, a cidade é símbolo do martírio dos cristãos na Síria. in Zenit


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3 comentários:

Pedro Tomás disse...

É muito triste mas aqui se vê como em pleno séc XXI, existem cristãos perseguidos na Siria, que são mortalmente crucificados.

Só podemos rezar por todos eles, principalmente aqueles que se recusaram deixar de serem cristãos e foram crucificados à semelhança de Jesus Cristo.

Maria de Bragança disse...

São infelizmente os novos mártires. É tudo o que me ocorre.

Maria de Bragança disse...

Quando eu vivia em Moçambique no tempo da guerra colonial, os militares tb. jogavam à bola com as cabeças das crianças e vivia-se no horror destas crueldades e d ouvir contar que os angolanos comiam os brancos ás postas. até que ponto podem chegar as atrocidades praticadas pelos homens. De facto somos piores que os animais e só me ocorre dizer: homo hominis lupus.