terça-feira, 16 de janeiro de 2018

PSD - Perversão Sacripanta Dacnomaníaca

A deriva putrefacta e totalitária do psd tem vindo a acentuar-se ao longo dos anos.  A sanha furiosa e selvagem da mentalidade frenética, danada, homicida e satânica, foi paulatinamente ganhando força até tomar o poder, seduzindo e ilusionando os militantes do boa-vontade, muitos deles católicos que, não obstante o seu espírito sincero de missão, se tornaram “companheiros de jornada” ou, como outros interpretam, ‘idiotas úteis’.

Nas eleições de ontem foi escolhido, pelos militantes do partido,  por larga maioria, uma candidato que se empenhou, pública e activamente, na campanha para liberalizar o homicídio-aborto e, mais recentemente se pronunciou, por escrito público, como favorável ao homicídio sob a forma de eutanásia/suicídio assistido.

De nada adianta afirmar que o partido não tem uma posição sobre esses temas e que os deixa à consciência de cada um dos deputados – mutatis mutandi  seria o mesmo que, perante o holocausto, uma força política de então dissesse que o problema da matança dos judeus, e de tantos outros, era uma questão da consciência de cada um. Acresce que, consequentemente, não haverá um critério adequado para a escolha dos órgãos partidários, dos deputados e de um hipotético governo. 

De modo, que os denominados católicos que militam neste partido estão a repetir o erro crasso de outros irmãos na Fé que, há alguns anos, cooperaram com o Partido Socialista. Servem para angariar, votos, promover o partido, iludindo os votantes crentes, e, ainda, para perpetuar as gravíssimas injustiças ‘legisladas’, contribuindo desse modo para impregnar a cultura e mentalidade das gentes não só com uma indiferença, fruto da não impugnação por parte de quem o devia fazer, mas, mais grave ainda, suscitando a conformidade e concordância com aquilo que deveria ser adversado e repugnado. 

Já se sabe que para isto contribui a Rádio Renascença, agências eclesiais e a repetição, monótona e bocejante de um Episcopado que em vez de promover uma formação contínua e sistemática, repete há décadas, como um gravador avariado, que é preciso um grande debate (?) na sociedade portuguesa que, evidentemente, é perpetuamente adiado.

Se era já extremamente difícil admitir, tentando justificar, a presença de católicos e apoiantes no psd, a partir de ontem parece impossível fazê-lo, uma vez que não se vê  como poderão evitar a cooperação formal ou gravemente material com o mal, o que nunca è permissível, mesmo que seja como meio para alcançar um fim considerado bem.

O dever grave de não cooperar com forças políticas ou partidos que lesionam os princípios básicos da Fé e da Moral não exime os católicos da responsabilidade pelo Bem-comum. Afinal o empenho político não se esgota –e frequentemente mesmo distorce-se - na partidocracia nem no voto nem na maioria como critério do justo e do injusto, do bem e do mal, do verdadeiro e do falso.

Pe. Nuno Serras Pereira


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2 comentários:

Jorge disse...

Era urgente uma petição a exigir um referendo nacional sobre a eutanásia.

Caso contrário, vai ser tudo decidido no Parlamento!

Rita disse...

A líder do CDS é a favor do casamento homossexual. No panorama actual qual é o caminho para os católicos? Alhearem-se da política? Não terá isso efeitos ainda mais perversos?